Amélia Teles

Foi militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Presa em 1972, foi levada à Operação Bandeirantes (Oban), onde foi submetida a sessões de torturas pelo major do exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, então comandante do Centro de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), de São Paulo.

Integra a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e foi assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”. Em 2005, a família Teles moveu uma ação declaratória contra Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi o único agente da ditadura a ser declarado torturador pelo Estado brasileiro, em 2008.

Com formação em Direito, Amelinha é uma feminista histórica, autora de vários livros sobre o tema. É fundadora e integrante da União de Mulheres de São Paulo, onde coordena o Projeto Promotoras Legais Populares.