Suzana Lisboa
Residente em Porto Alegre, fez parte do movimento estudantil gaúcho. Militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), viveu na clandestinidade entre 1969 e 1978, quando começou a participar dos movimentos pela anistia. Seu marido, Luiz Eurico Tejera Lisboa, desapareceu em 1972. Os primeiros restos mortais de vítimas da ditadura localizados e identificados são dele, encontrados com nome falso no cemitério de Perus, em São Paulo, em 29 de agosto de 1979.
Suzana participou durante 10 anos da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e a deixou em 2005, por entender que o objetivo da Comissão não estava sendo respeitado já que os arquivos da repressão foram manipulados e os acessos negados.