Terezinha Gonzaga

Nascida na periferia de São Paulo – São Miguel Paulista, teve sua iniciação política na família: seu pai participava do sindicato e era anarquista.

Em 1973 entrou para o PC do B, e em 1987 foi convidada a se retirar por críticas ao autoritarismo e machismo da organização.

O início da militância no feminismo se deu a partir do ano de 1975, quando estudava na USP e morava na Casa da Universitária de São Paulo, com outras 32 mulheres, estudantes de vários cursos. A Casa era um espaço de resistência e luta pela moradia estudantil, onde foi organizado um debate com as feministas que tinham lançado o Jornal Brasil Mulher, do qual Terezinha se torna colaboradora.

Participou ativamente da reconstrução do DCE da USP, do Jornal Cobra de Vidro, do Jornal Palmares, e, em 1979, da reconstrução da UNE. Foi uma das fundadoras da União de Mulheres de São Paulo, em 1981.

É arquiteta e urbanista, professora, Doutora em Estrutura Ambientais Urbanas – FAU\USP. Coordena o Programa Planta Popular da prefeitura de Votuporanga, cidade onde ajudou a fundar a Rede Panapanã de Mulheres do Noroeste Paulista.